terça-feira, 14 de setembro de 2010

Partes sem Roteiros











O projeto Partes sem Roteiros: Dança e Conectividade, do Grupo His Contemporâneo de Dança, contemplado pelo Edital Ninho Reis 2008 - Apoio à Circulação de Espetáculos de Dança pelo Estado da Bahia prevê a realização de atividades variadas, contando com apresentações do espetáculo de dança Partes sem Roteiros, bate-papos, palestras e workshops, em três cidades do estado da Bahia - Salvador, Valença e Eunápolis.

Em Salvador, a programação aconteceu nos dias 03 e 04 de setembro, no Cine-Teatro Solar Boa Vista. Em Valença as atividades acontecerão no Centro de Cultura Olívia Barradas nos dias 8 e 9 de outubro, e em Eunápolis no Ponto de Cultura Viola de Bolso, nos dias 15 e 16 de outubro.Informações/inscrições no Centros/Pontos de cultura, e no blog http://hiscontemporaneodedanca.blogspot.com/

Todas as atividades são gratuitas e abertas ao público em geral.

Partes sem Roteiros propõe reflexão sobre o corpo contemporâneo inserido no contexto urbano de Salvador, utilizando a improvisação para a construção de corporalidades no espaço-tempo da cena. O processo criativo partiu do cruzamento entre o poema "Partes do Corpo", de Domiciano Santos, e a discussão do conceito "Homo Sacer", do filósofo político Giorgio Agamben, culminando na definição de "Corpo Matável", um corpo abjeto e descartável, cuja presença, ou ausência, é considerada indiferente no que tange o contexto em que este se insere.

Neste trabalho, os intérpretes-criadores Douglas Gibran, Iara Cerqueira e Sandra Corradini improvisam em cena, tendo por base a casualidade e as escolhas espontâneas, considerando o imprevisível e fundamentando-se na percepção que antecede o movimento. A idéia de processo mobiliza as investigações do grupo, tornando-se visível em cada realização deste trabalho as etapas que o vem configurando desde os primeiros ensaios, formalizadas em imagens projetadas em tempo real pela VJ Paula Carneiro, como uma espécie de registro de memória que dialoga com as ações executadas pelos intérpretes-criadores em cena.

Partes sem Roteiros é um projeto contínuo do His Contemporâneo de Dança, com direção de Iara Cerqueira, apresentado no formato "trabalho em processo", sustentado numa configuração flexível e não acabada, guiada pela lógica da incerteza, permitindo a intervenção do acaso e espaço para introdução de novas idéias.

Há 12 anos, o His Contemporâneo de Dança delineia seu trabalho com elementos da dança, do teatro, da música, e algumas vezes com incursões de vídeo. Prioriza o intérprete e a idéia rumo à consciência crítica através de processos colaborativos, enfocando a realidade do mundo de modo a ser vista, sentida, pensada, elaborada e apresentada.

O Grupo foi contemplado pelo Prêmio Klauss Vianna/Funarte com o espetáculo Todomomentâneo em 2006 e com a performance/instalação Corpolhares em 2009. Foi selecionado pelo Edital Quarta que Dança 2008/Funceb com o trabalho Partes sem Roteiros, trabalho também contemplado pelo Edital Ninho Reis 2008/Funceb.

Partes sem Roteiros foi selecionado e apresentado na mostra artística do IX Congresso de Crítica Genética 2008/UFES, na Bienal do Recôncavo 2008, no XIII Enearte 2009/UFBA, tendo ainda participado em 2008 do Labzat - Laboratório Coadaptativo, grupo de pesquisa do PPGDança/UFBA, coordenado pelas Profs. Dras. Fabiana Dultra Britto e Jussara Setenta.

O grupo participou do Projeto Teorema 2009/Estúdio Nave SP e do Engruperio 2009/UNIRIO com o trabalho em processo Estudo para Carne, Água e Osso, também selecionado para ser apresentado na Bienal do Recôncavo 2010.

Em Salvador, o Grupo participou nos projetos Julho em Salvador, na Mostra Bahiagás de Cultura, Bailavida, Improvilação, Vilaconvida, Toca que eu Danço e Dança que eu Toco, entre outros, apresentando-se também na III e IV edição do Ateliê de Novos Coreógrafos com os trabalhos Próximo, Por Favor e Sala de Recepção, em 2004 e 2005 respectivamente.

VALENÇA:

Partes sem Roteiros: 08 e 09 de outubro, sexta e sábado, 20h.

Bate-papo: 08, sexta, após apresentação.

Palestra: 08 de outubro, 17h.

Workshop: 09 de outubro, 17h.

EUNÁPOLIS:

Partes sem Roteiros: 08 e 09 de outubro, sexta e sábado, 20h.

Bate-papo: 08, sexta, após apresentação.

Palestra: 08 de outubro, 17h.

Workshop: 09 de outubro, 17h.

Atividades gratuitas.

Inscrições e informações: Centro de Cultura Olivia Barradas em Valença e Ponto de Cultura Viola de Bolso em Eunápolis.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Dança e Conectividade






























Nesta sexta, dia 03 de setembro, estréia o projeto Partes sem Roteiros, Dança e Conectividade, do Grupo His Contemporâneo de Dança, contemplado pelo Edital Ninho Reis 2008 - Apoio à Circulação de Espetáculos de Dança pelo Estado da Bahia. O projeto prevê a realização de atividades variadas, contando com apresentações do espetáculo de dança Partes sem Roteiros, bate-papos, palestras e workshops, em três cidades do estado da Bahia - Salvador, Valença e Eunápolis. Em Salvador, a programação acontecerá nos dias 03 e 04, no Cine-Teatro Solar Boa Vista. Todas as atividades são gratuitas e abertas ao público em geral.Partes sem Roteiros propõe reflexão sobre o corpo contemporâneo inserido no contexto urbano de Salvador, utilizando a improvisação para a construção de corporalidades no espaço-tempo da cena. O processo criativo partiu do cruzamento entre o poema "Partes do Corpo", de Domiciano Santos, e a discussão do conceito "Homo Sacer", do filósofo político Giorgio Agamben, culminando na definição de "Corpo Matável", um corpo abjeto e descartável, cuja presença, ou ausência, é considerada indiferente no que tange o contexto em que este se insere. Neste trabalho, os intérpretes-criadores Douglas Gibran, Iara Cerqueira e Sandra Corradini improvisam em cena, tendo por base a casualidade e as escolhas espontâneas, considerando o imprevisível e fundamentando-se na percepção que antecede o movimento. A idéia de processo mobiliza as investigações do grupo, tornando-se visível em cada realização deste trabalho as etapas que o vem configurando desde os primeiros ensaios, formalizadas em imagens projetadas em tempo real pela VJ Paula Carneiro, como uma espécie de registro de memória que dialoga com as ações executadas pelos intérpretes-criadores em cena. Partes sem Roteiros é um projeto contínuo do His Contemporâneo de Dança, apresentado no formato "trabalho em processo", sustentado numa configuração flexível e não acabada, guiada pela lógica da incerteza, permitindo a intervenção do acaso e espaço para introdução de novas idéias.Há 12 anos, o His Contemporâneo de Dança delineia seu trabalho com elementos da dança, do teatro, da música, e algumas vezes com incursões de vídeo. Prioriza o intérprete e a idéia rumo à consciência crítica através de processos colaborativos, enfocando a realidade do mundo de modo a ser vista, sentida, pensada, elaborada e apresentada. O Grupo foi contemplado pelo Prêmio Klauss Vianna/Funarte com o espetáculo Todomomentâneo em 2006 e com a dança-instalação Corpolhares em 2009. Foi contemplado pelo Edital Quarta que Dança 2008/Funceb com o trabalho Partes sem Roteiros, trabalho também contemplado pelo Edital Ninho Reis 2008/Funceb. Partes sem Roteiros foi selecionado e apresentado na mostra artística do IX Congresso de Crítica Genética 2008/UFES, na Bienal do Recôncavo 2008, no XIII Enearte 2009/UFBA, tendo ainda participado em 2008 do Labzat - Laboratório Coadaptativo, grupo de pesquisa do PPGDança/UFBA, coordenado pelas Profs. Dras. Fabiana Dultra Britto e Jussara Setenta. O grupo participou do Projeto Teorema 2009/Estúdio Nave SP e do Engruperio 2009/UNIRIO com o trabalho em processo Estudo para Carne, Água e Osso, também selecionado para ser apresentado na Bienal do Recôncavo 2010.Em Salvador, o Grupo participou nos projetos Julho em Salvador, na Mostra Bahiagás de Cultura, Bailavida, Improvilação, Vilaconvida, Toca que eu Danço e Dança que eu Toco, entre outros, apresentando-se também na III e IV edição do Ateliê de Novos Coreógrafos com os trabalhos Próximo, Por Favor e Sala de Recepção, em 2004 e 2005 respectivamente.


Partes sem Roteiros

Espetáculo: 03 e 04/09, sex. e sáb., 20h.
Bate-papo: 03, sex., após apresentação.
Palestra: 03/09, 17h.
Workshop: 04/09, 17h.

Atividades GRATUITAS.
Inscrições no local, falar com Cleide no Solar Boa Vista, Brotas.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

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sábado, 14 de agosto de 2010

“O que caracteriza as sociedades ditas avançadas é que hoje essas sociedades consomem imagens (...)"Roland Barthes


*Cantora faz show em Los Angeles vestida de franjão, se apresentou no Staples Center com mais um de seus figurinos bizarros.
*Ator se exercita sem camisa nos bastidores de filme
* Ex-BBB curte balada em Salvador
*Cantora faz show em Los Angeles vestida de franjão, se apresentou no Staples Center com mais um de seus figurinos bizarros.
*Atriz admite à Contigo que sabe ser sensual quando quer, mas confessa: 'Não me vejo nesse posto de mulher fatal
*Atriz posa sensual para Armani.
*Cantora usou diversos figurinos na noite deste domingo, 8, para apresentar o “Tenn Choice Awards”, camaleoa, foi da hippie à nerd, passando pela gótica e pela gostosona. Ela também soltou a voz no palco do Gibson Amphitheatre, em Universal City, na Califórnia, Estados Unidos.
*Cantor se exercita para manter a boa forma, aos 66 anos.
*Modelo deixa seios à mostra em fotos para catálogo e literalmente brilha como garota-propaganda do concurso de joias de mineradora.
*Preço do sonho: Miss Brasil Gay faz balanço financeiro no fim do reinado.Em noite de despedida, Ava Simões somou o total de R$ 100 mil gastos com vestidos, joias, sapatos e perucas.
*Você já imaginou como ficaria se tivesse lábios bem mais carnudos? O artista plástico Paddy Hartley vai dar a oportunidade para quem for à sua exposição, no Dana Centre do Museu de Ciência de Londres, de descobrir isso.
*Cantora arrumou um jeito diferente de chamar a atenção nesta segunda-feira, 2, usou um batom azul para ir ao “Shock the world”, em Nova York, nos Estados Unidos. A mesma cor foi usada por ela para desenhar três listras no braço esquerdo. Ah... Dois relógios de pulsos completavam o look peculiar da loirinha.
*Top brasileira dará uma geladeira adesivada com sua silhueta estilizada de presente a seu namorado cantor.
*Nas imagens, modelo paraguaia aparece quase nua: com os seios de fora e muitas transparências.
* Ex-modelo chamou a atenção por um desenho no braço esquerdo.
*Tendência batizada de 'Back to Brown' está conquistando as famosas no inverno e promete vir com tudo na próxima estação.
*Rejuvenesça com a mais nova fórmula antienvelhecimento com ingredientes.
*Nas imagens, tiradas nos anos 80 e divulgadas pelo TMZ, roqueiro aparece numa cama ganhando carinho e beijinhos de loiras de topless.
*Ex-participante do 'No Limite' posou com o elenco todo caracterizado de travestis.
*Modelo, que é conhecida por sua boa forma, tirou 450ml do quadril.
*Modelo faz ensaio para revista com maiô à la 'Single Ladies' com superdecote.
*Efeito BBB: implantes de silicone bombam após cada edição.
*Modelos 'plus size' se reúnem em ensaio sensual.
*Ex-BBBs entram em ‘liquidação’ e dão descontos de mais de 50% no cachê

domingo, 25 de julho de 2010

Em processo.............


“O que caracteriza as sociedades ditas avançadas é que hoje essas sociedades consomem imagens e não crenças, como as do passado; são, portanto, mais liberais, menos fanáticas, mas também mais “falsas” (menos “autênticas”(?)). Roland Barthes.

VIDEOCLIPEVELOCIDADEFRAGMENTAÇÃORUÍDOOPACIDADEDOBRAS............

O olhar ou/é um conjunto de olhares. Neste intricado momento de situações hediondas que rodeiam o contexto/fluxo urbano/cena nacional, entendemos como pensar o olhar significa, pensar corpolhares.
Corpolhares = corpolharesoteropolitano levanta uma série de questões para todos que (não) encontraram seus corpos mobilizados pelas manchetes/dobras/ da cidade de Salvador e adjacências.
A proposta dessa instalação visa apresentar e desvendar opacidades que se apresentam nos movimentos do corpo/olhar e do olhar/corpo em si mesmo e sobre o outro, observando e instigando propostas de pensamento de olhares diversos que se dobram como as ondas do mar, e as espumas que se dissolvem favorecendo a diluição nos aspectos comunicacionais.
Tentaremos apresentar as possibilidades de desvendar seus próprios olhares, corpos, e instigar propostas para novas reflexões. Utilizamos dentre alguns conceitos uma citação de Delacroix:
“Eu fico olhando os desenhos que trouxe comigo: olho com paixão e sem cansaço essas fotografias de homens nus, esse poema admirável, esse corpo humano com o qual aprendo a ler e cuja vista me fala mais que as intervenções dos escrevinhadores”.[1]
[1] Zerner, Henri. O olhar dos artistas. Disponível em : http://www.helenakatz.pro.br/midia/helenakatz91213109337.jpg.Acesso em : 14/07/2010

sábado, 24 de abril de 2010

Um estudo em estudo.............




Levar o corpo ao ponto de sufocamento.Como esse corpo resiste? Como ele se comporta após a ocorrência dessa situação? Encontrar soluções possíveis para tais questões é a proposta desta pesquisa, cujo enfoque está na construção de corporalidades a fim de configurar o trabalho num formato estético improvisacional.

Tal questão expande-se da percepção acerca da pressão exercida pela aceleração dos processos contemporâneos nas relações entre os corpos cotidianos, os vínculos frágeis, as relações de poder, os relacionamentos em “redes”, identificados no atual contexto metropolitano de Salvador, cuja urbanidade, com resquícios de colonização, apresenta a violência perpetuada nos corpos, seja nas cores dos vestuários, no erotismo exacerbado, no comportamento que atravessa o outro evasivamente.

Esse projeto foi selecionado para participar no Projeto Teorema 2009 em São Paulo. A curadoria e a programação do Teorema são de Fabiana Dultra Britto e a idealização, de Adriana Grechi. Estudo para Carne, Água e Osso é uma proposta que se desdobra de Partes sem Roteiros - trabalho do Grupo HIS CONTEMPORÂNEO de Dança, Salvador/BA - com interesse em dar continuidade às investigações do grupo acerca do formato improvisacional de caráter processual, onde o corpo é o principal elemento propositor e construtor da obra/dramaturgia.

Para apresentação nessa temporada no Teatro GamboaNova, foram convidados alguns músicos para improvisarem juntamente com os dançarinos, criando um espaço improvisativo em tempo real.


Local de Apresentação: Teatro Gamboa Nova, s/n Aflitos Salvador- Bahia

Datas: 22 a 24 de abril e 29 a 01 de maio às 20:00 h.

Participantes:

Iara Cerqueira, Sandra Corradini e Douglas Gibran, dançarinos

Mateus Dantas, Maurício Sprovieri,Som do Roque, Gulherme Bertissolo, Daniel Mendes, Heitor Dantas e Laila Rosa, músicos

quarta-feira, 24 de março de 2010

Processo Corpolhares


-texto fragmentado.
-Olhares que se cruzam platéia/bailarinos.
-relação co-adaptativa, bailarinos e ambiente.
-estrutura de instalação.
-3 cenas independentes
-plasticidade adaptativa
-corpo
-procedimentos
-referências
-colaboradores

O videoclipe estimula uma leitura fragmentada, visual e sonora. Tratando-se assim de uma narrativa ficcional sobre uma sociedade/sujeito.

Para essa obra, cada cena torna–se um fragmento de uma história pessoal/ autobiográfica dos co-autores, indo além do ficcional. Nesse sentido os corpos são produtos dessa sociedade/fragmento.

Assim, o videoclipe contribui para o processo crítico/político e estimula a reflexão e a leitura, no momento que apresenta não linearmente as idéias de/sobre um contexto/ação/corpo a ser discutido em cena, mas os próprios corpos em/na cena.

Iara Cerqueira

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

2010 - Estudos sobre imagens




HIS NA BRAVO!



Janeiro/2010
Mulher-Gorila - Muito Além da Capoeira
Berço do primeiro curso superior de dança no Brasil, a Bahia vive um boom de novos grupos
Por André Albert


Agilidade, força. Mas também técnica, pesquisa. A produção de dança na Bahia, tanto tradicional quanto contemporânea, vive um de seus melhores momentos. Embora poucos grupos tenham conseguido visibilidade nacional, na última década surgiram festivais, companhias e coreógrafos que tiraram a dança local da obscuridade. Uma das causas é a reestruturação do curso superior de dança da Universidade Federal da Bahia (UFBA), o primeiro do Brasil. Após décadas sem renovação, a habilitação passou por uma reforma curricular em 2001 que introduziu aspectos teóricos e modernizou as disciplinas. Em 2005, a universidade inovou novamente, ao criar o primeiro mestrado em dança do país.

"É estimulante, pois os professores dão aulas juntos para os alunos e dissolvem a barreira entre teoria e prática", diz Helena Katz, crítica de dança e coordenadora do Centro de Estudos em Dança da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP). Diversos grupos derivaram das atividades da UFBA, como o Tran-Chan, fundado em 1980 pelas hoje professoras Leda Muhanna e Betti Grebler, o His Contemporâneo (1998), dirigido por Iara Cerqueira, e o Grupo de Dança Contemporânea, vinculado à Escola de Dança. Além disso, o semestral Painel Performático da UFBA revelou grupos promissores da atualidade, como o Quitanda e o CoMteMpu's.

O hibridismo é uma marca da dança contemporânea baiana. O já citado Tran-Chan incorpora elementos da música e do teatro, numa estética que alude ao cabaré e ao jazz. O Dimenti (1998), por sua vez, chama a atenção ao aproximar dança, humor e crítica. O grupo foi um dos poucos a romper a barreira do estado e a se apresentar nas regiões Sul e Sudeste. "Os grupos de dança ainda são muito novos. Metade surgiu de 2000 para cá, muitos só após 2006, 2007. Ainda faltam os contatos", conta Flor Liberato, responsável pelo levantamento baiano da base de dados Rumos Dança. Clara Trigo, criadora da Sua Cia., completa: "Falta experiência em articulação. Há potencial. Agora, é preciso desenvolver a parte de produção". Tanto ela como Helena Katz destacam que a circulação de espetáculos depende muito do Serviço Social do Comércio (Sesc) e de recursos públicos.

Uma exceção é o Balé Folclórico da Bahia, fundado em 1988 e mais conhecido no exterior do que na Bahia. A turnê internacional da companhia prevê passagem por quase 15 países na África e na Europa, além de um giro pelos Estados Unidos no início de 2011. O balé tem uma segunda companhia, que se apresenta diariamente no Teatro Miguel Santana (TMS), em Salvador.

Se a circulação ainda não é o forte dos grupos baianos, não se pode dizer o mesmo dos festivais. A exibição e a discussão da dança no estado foram tonificadas com a organização do Fórum de Dança, em 2001, e a criação de uma Diretoria de Dança na Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), em 2007. Antes, a área era submetida às artes cênicas e tinha apenas um evento exclusivo, a Quarta Que Dança. Além disso, quase toda a verba era destinada ao estatal Balé do Teatro Castro Alves. Com as mudanças, o dinheiro foi redirecionado ao incentivo a grupos independentes, o que gerou rumores sobre a extinção do BTCA. "Era balela. E, apesar dos cortes, ele está mais aberto à comunidade e esteticamente mais variado, desenvolvendo projetos com outros grupos", diz Flor Liberato.

Realizado há 11 anos, o Quarta Que Dança desenvolve atividades às quartas-feiras de abril, maio e junho, no Teatro Castro Alves e nas ruas do centro histórico. Há espaço para espetáculos, intervenções urbanas, dança de rua e trabalhos em processo de criação. "Nesse caso, o espetáculo não precisa estar fechado. É um convite ao público e aos críticos para dialogar", diz Alexandre Molina, diretor de dança da Funceb. Hoje, outras duas atividades em abril abrem o calendário soteropolitano de dança. Coordenado pelo Fórum de Dança, o Dia "D" de Dança acontece em 29 de abril. O evento propõe debates sobre políticas para a área e promove apresentações de grupos, além de oficinas gratuitas na sede da Escola de Dança da Funceb.

Organizado pelo Núcleo Viladança do Teatro Vila Velha, o Vivadança! — Mês da Dança chega à sua quarta edição em 2010. "A primeira coisa que fechamos foi uma mostra grande de hip-hop, porque tivemos um público muito grande de adolescentes", diz a diretora do Viladança, Cristina Castro. O veterano do break Nelson Triunfo deve ser a principal atração desse segmento. Está confirmada também a apresentação conjunta da japonesa Toshiko Oiwa com a bailarina Luciana Porta, ex-Ballet Stagium. Do Rio de Janeiro, estão previstas a Cia. Étnica de Dança e a Ao Samba. O público poderá conferir ainda o polêmico espetáculo De-vir (2003), do cearense Fauller, que já percorreu o Brasil e a Alemanha. A companhia espanhola Provisional Danza, de Carmen Werner, é um nome quase certo.

Outro evento que ocorrerá pela quarta vez é o Interação e Conectividade. Organizado pelo grupo Dimenti, o festival relaciona projetos de discussão e residência artística. Numa linha similar, Clara Trigo, da Sua Cia. de Dança, e a produtora Catarina Gramacho realizaram, em setembro de 2009, a Plataforma Internacional de Dança. Mais voltada à própria classe artística, ela ocorreu junto com o 8º Encontro da Red Sudamericana de Danza e reuniu representantes de 17 países da América Latina. Além de debater a investigação artística e apresentar espetáculos, o evento se propõe a pensar a economia da dança. "Muita gente vem para cá estudar ritmo e movimento, fazer mestrado. Então, é preciso pensar no apelo de turismo e estudo também", diz Clara.

Dentre os festivais híbridos, vale a pena destacar o Festival Internacional de Artes Cênicas (Fiac) e a Mostra Sesc de Artes, previstos para outubro. O Fiac deve chegar à sua terceira edição com atrações de teatro e dança do Brasil e de outros países. Já a Mostra Sesc de Artes leva a Salvador, por meio do projeto Palco Giratório, espetáculos de outras partes do país, ao mesmo tempo em que conduz os grupos baianos para outras regiões.

FORA DOS GRANDES CENTROS
Iniciativas em Itacaré e no subúrbio de Salvador ampliam o mapa da dança no estado

Embora boa parte das atrações de dança se concentre na capital, há iniciativas para levá-las a outras regiões do estado. O Edital Ninho Reis, da Funceb, financia a circulação pela Bahia de nove espetáculos por ano. Há dois anos, a Costa do Cacau, no litoral sul, recebe em outubro ou novembro grupos da região e de Salvador no Festival Internacional de Itacaré. Participaram da última edição nomes como Sua Cia. e Núcleo B. A periferia de Salvador também tem um tradicional festival, o Suburdanças, que em 2009 chegou à décima edição. Realizado em dezembro no Periperi, reúne grupos de break e danças afro e realiza atividades educativas.

FONTE:http://bravonline.abril.com.br/conteudo/brasil-cultura/mulher-gorila-muito-alem-capoeira-525043.shtml

Olá Para todos!



Tenho lido os blogs e penso que uma colocação que poderia fomentar as reflexões é a de que o fazer artístico tem de encontrar na prática as suas próprias questões, reflexões e elaborações de conceitos se for o caso. Acho que entender pesquisa e processos tem a ver com a continuidade deste fazer que vai elaborando suas questões e a maneira como elas aparecem no mundo como dança, no caso. Mostrar processo é elaborar e estabilizar uma organização deste material. Quando se tem um processo continuado de investigação, aquilo que se mostra é sempre uma configuração provisória, pois deste fazer sempre emergem novas direções, nova reflexões e questões que apontam uma possibilidade de continuidade que desestabilizam organizações anteriores. Acho que mostrar a pesquisa é mostrar esta estabilidade provisória daquilo que está sendo criado e pesquisado.
Vera Sala


FONTE:http://bifurca.wordpress.com/