quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Ainda com muita solidão!







Do tamanho de um punho fechado
Meu coração
Do tamanho que o fermento dá ao pão
Um sentimento estranho
Desde dentro rasga um vão
Planta que nasce do grão
Planeta de uma explosão
Do tamanho, tamanho de um sonho
Não sei onde ponho
Montanha, chão
Caminho sem direção
Fogo sem lenha
Sozinho sem solidão
Carinho sem minha mão

Arnaldo Antunes

sábado, 15 de agosto de 2009

Solidão dos corpos ou como escutar um canto de um passarinho numa gaiola!




Solidão, solidões.............2001


O espetáculo Solidão, solidões..........., tem como tema o sentimento de solidão inserido no cotidiano do indivíduo contemporâneo.As coreografias revelam uma realidade coletiva exposta individualmente pelos dançarinos, onde a solidão é mostrada em sua face pessoal, inerente ao homem como sensações e experiências vivenciadas a cada dia. A obra é formada por três momentos:
Tudo que se pode deixar para trás de Aroldo Fernandes, Outonos, de Iara Cerqueira e A face do abismo de Samara Martins.

gigantesca, incontrolável, efêmera..........
Solidão ............... ou como escutar um canto de um passarinho numa gaiola!


NESTE VERÃO AS ROSAS SÃO AZUIS! 2002

O mergulho ao surrelismo serve de suporte para criação de um universo de humor e lirismo onde este transforma-se em testemunha indispensável às cenas sob as quais os intérpretes servem-se de seus movimentos para sentir e expressar as cores da vida cotidiana.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Posando para Barthes








Quadros de um Discurso- 2000

O espetáculo baseia-se em trechos do livro "Fragmentos de um Discurso Amoroso" do escritor Roland Barthes, de onde seus intérpretes-criadores retiram as palavras- chave que desencadeiam a composição corporal da obra, ou seja, suas interpretações pessoais.O espetáculo utiliza além a dança, teatro e vídeo, alternando de forma poética cenas lúdicas, às vêzes cômicas buscando a significação das palavras.
O objetivo desse novo trabalho é transportar sensações e situações vividas pelo ser enamorado para o universo do seu cotidiano, englobando os diferentes tipos de relacionamentos a quel ele está sujeito no contato diário com pessoas e objetos. Sem a pretensão de dar respostas, Quadros de um Discurso convida o público a refletir poeticamente sobre os temas sucitados por quatro palavras:
Lembrança
Ausência
Espera e
Porquê?